Sou Poeta sem nome,
Sem endereço,
Sem história,
Sem riso,
Sem amor,
Meu poema foi escrito no olhar.
A lágrima sofrida
Ao solo jogou
A ingrata poeira o apagou
Agora sou um Poeta sem poema
E no circo do destino
Sou Palhaço do Amor
Falo de amor
E vivo na solidão
Assim como o palhaço
Que faz milhões de risos
E quando o espetáculo termina,
Ele mergulha em sua verdade
Que é seu pranto
E seu mundo é solitário
Assim como o meu.
JAIME DE AZEVEDO FIALHO
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