quinta-feira, 23 de abril de 2009

Palhaço do Amor



Sou Poeta sem nome,

Sem endereço,

Sem história,

Sem riso,

Sem amor,

Meu poema foi escrito no olhar.

A lágrima sofrida

Ao solo jogou

A ingrata poeira o apagou

Agora sou um Poeta sem poema

E no circo do destino

Sou Palhaço do Amor

Falo de amor

E vivo na solidão

Assim como o palhaço

Que faz milhões de risos

E quando o espetáculo termina,

Ele mergulha em sua verdade

Que é seu pranto

E seu mundo é solitário

Assim como o meu.



JAIME DE AZEVEDO FIALHO

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