quarta-feira, 4 de junho de 2014

Adoeci

Até que ponto a carne suporta? Até que ponto a alma suporta? Quando tudo está cheio... Transborda! Às vezes como água através dos olhos. Mas há momentos de secura. Então há explosão. De sentimentos não curados, De mágoas guardadas, De palavras não ditas, caladas... Do medo proeminente... Do tempo que passa. Da hora que chega. A dor é insuportável. Te cega. Te livra de quaisquer sentimentos. Pois dói na carne. Já não importa mais quem magoou, Quem humilhou, Quem atirou, cuspiu, zombou! Só me livre! Desta dor. Uma agulha por favor! Na veia. Pronto!